Laxantes naturais para emagrecer
Laxantes naturais e artificiais para perder peso
Embora os laxantes se utilizem para paliar a prisão de ventre, em muitos casos são usados como uma ferramenta para emagrecer. Existem diferentes tipos, alguns são naturais e outros são artificiais. Neste artigo vou te dizer quais são recomendáveis e quais não e em que condições se devem aplicar.
O objetivo central dos laxantes é reverter a prisão de ventre, mas às vezes são mal utilizados com o fim de conseguir perder peso, sem modificar hábitos alimentares. Embora em determinadas situações possam ser úteis, seu fim não é o de emagrecer.
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Laxantes naturais e artificiais: em que se diferenciam?
- Laxantes naturais: são aqueles alimentos que contêm fibra (frutas, verduras, sementes, cereais integrais, legumes) que permitem regular o trânsito intestinal. Outros são à base de chás que contêm princípios ativos que aumentam o metabolismo e depuram o organismo.
- Laxantes artificiais: são aqueles elaborados em laboratório e que podem trazer dependência. Quanto mais você consumir num tempo prolongado, menos efeito produz, o que te leva a consumir mais laxante. Isto leva a uma prisão de ventre por excesso de consumo de laxantes. Além disso podem te produzir: desidratação, desequilíbrio mineral, fadiga, cansaço, etc.
Levando em conta isso, é possível dizer quais são os laxantes recomendáveis e quais não.
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Lista de laxantes não recomendáveis ou perigosos
- Laxantes mecânicos: ágar-ágar, metilcelulose, sementes de plantago ovata, spirulina, etc. Estes absorvem uma grande quantidade de água no cólon, aumentando o volume do bolo fecal. Dessa forma aumentam o peristaltismo intestinal. Agem de 12 a 24 horas depois do seu consumo. Encontram-se contraindicados em casos de obstrução intestinal.
- Laxantes lubrificantes: vaselina e parafina docusato sódico, agem umectando o conteúdo intestinal e amolecendo o bolo fecal. Seu efeito de ação é dentro das primeiras 48 horas. Entre os efeitos secundários pode-se mencionar a redução na absorção de vitaminas A, D ,E e K.
- Laxantes osmóticos: lactulose, lactitol, glicerina. Agem atraindo água à luz intestinal. O aumento de volume facilita a estimulação e o alto conteúdo de água favorece o avanço e a eliminação. Demora vários dias em agir. Efeitos adversos: dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos.
- Laxantes estimulantes: bisacodilo, psicossulfato sódico, fenoftaleína. Estes agem irritando a mucosa ou por ação do plexo nervoso do músculo liso intestinal. Dessa forma se estimula a motilidade intestinal. São de ação rápida e seus efeitos adversos são: perda de líquidos e eletrólitos, perda de proteína intestinal, hipocalcemia e má absorção.
- Laxantes salinos: dentro deste grupo se encontra o sulfato de magnésio. Agem atraindo água e aumentando a pressão intestinal, provocando um estímulo reflexo que aumenta a motilidade intestinal. Sua ação é muito rápida. Seu uso se encontra contraindicado em casos de inflamação intestinal, menstruação, gravidez e insuficiência renal.
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Lista de laxantes recomendáveis e seguros
- Frutas, verduras, legumes, cereais integrais, sementes que contêm fibra solúvel e insolúvel que agem sobre o intestino estimulando o peristaltismo. Estes, além de corrigir a prisão de ventre, te ajudam a emagrecer de forma natural. Por essa razão são os mais recomendáveis. Além destes alimentos, a água é outro alimento útil, já que aumenta o volume do bolo fecal, estimulando a evacuação.
Os laxantes descritos como não recomendáveis são denominados dessa forma porque em muitos casos se abusa dos mesmos e não se tem consentimento médico para o seu consumo. Por isso, o melhor é utilizar o que a natureza te dá para tratar a prisão de ventre, mas no caso da situação persistir, o mais indicado a fazer é ir ao médico para que ele te dê as melhores opções para o seu caso.